“Simplesmente sensacionais. O Alex e a Silvia são os anfitriões mais simpáticos que já vi, precisei fazer a reserva em cima da hora e ele topou, uma mão na roda para quem precisa, atenciosos e pacientes”. Parece uma avaliação do aplicativo de viagens Airbnb, e realmente é algo parecido. Mas nesse caso quem se hospedou não foram seres humanos, e sim um cachorro.
É um problema extremamente recorrente: donos de animais que precisam viajar mas não têm contatos de confiança para deixar aqueles que tanto amam. Foi pensando nisso que os empreendedores Fernando Gadotti e Eduardo Baer decidiram conectar pessoas que precisam de hospedagem para seus animais com outras que têm vontade e possibilidade de atende-las. O resultado é a startup DogHero.
“Foi por um problema pessoal. Meu sócio e eu morávamos na Califórnia e ele queria ter um cachorro quando voltasse para o Brasil. Ao conversar com colegas, as pessoas diziam que era muito difícil ter com quem deixar quando se viaja muito”, explica Fernando, que já esteve “do outro lado do problema”: “amo animais, as pessoas também deixavam muito seus cachorros comigo quando precisavam”, diz.
Com dois anos de funcionamento, a empresa já possui cerca de 6 mil anfitriões espalhados por mais de 200 cidades brasileiras, que cuidam de animais de outras pessoas em suas casas pelo período que for preciso.
Taxas e funcionamento
Assim como no Airbnb, quem define o custo da hospedagem na DogHero é o dono da casa. De acordo com Fernando, não há participação da companhia nisso, mas os valores costumam sair entre R$ 30 e R$ 70 por noite.
Depois de escolhido um possível cuidador, o dono do animal recebe os meios de contato da pessoa – aconselha-se, inclusive, uma visita prévia ao local para conhecer pessoalmente quem cuidará do pet, principalmente se for uma casa com outros animais de estimação.
A seleção é rigorosa. “Hoje cerca de 30% das pessoas que se inscrevem para ser anfitriões são aprovadas. Não é qualquer um”, garante o empreendedor. “Depois, os demais usuários continuam fazendo comentários e avaliações, também escolhemos muito bem quem continua dentro da plataforma”.
Mesmo assim, há chances de algo dar errado. Para isso, a companhia oferece um seguro de R$ 5 mil para cobertura de despesas veterinárias decorrentes de acidentes durante uma hospedagem. “É um valor que cobre quase qualquer coisa”, comenta Fernando.
Embora o foco atual seja em expandir o serviço já existente para todo o Brasil, os sócios não descartam a possibilidade de oferecer novas modalidades de cuidados. “Um dos modelos que tem procura é a modalidade de creche, onde a pessoa poderia deixar o animal na casa de um anfitrião durante o dia – às vezes, o pet não gosta de ficar sozinho em casa”, comenta Fernando.
Outra possibilidade, segundo o empreendedor, é conectar pessoas que, em vez de hospedar o animal na casa de terceiros, preferiria que a pessoa contatada fosse em sua própria residência. “No caso de gatos, é mais comum que só precise dar uma passada para colocar comida”, acrescenta.
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Fonte: Start SE